Feliko – o casal que revolucionou a dramaturgia

1656392_806190402741214_1655183738_nO post hoje é pessoal e será publicado em todos os meus blogs.

Ontem, dia 31 de janeiro de 2014, às 23h07m o Brasil viveu um momento histórico das novelas globais: o primeiro beijo entre dois homens.

Ainda não foi aqueeeeele beijão, mas foi um beijo. Na boca. Singelo. Com muito amor.

Mais que um final feliz, a cena representa um virada da teledramaturgia.

Nunca um vilão passou a ser tão querido: Conseguimos entender, ainda sem concordar que nada é justificativa para atrocidades, o porquê de tanta maldade sendo feita por Félix e passamos a torcer por ele. Não só isso: o país torceu por um beijo gay.

Nas últimas semanas, os usuários do Twitter se empenharam com a campanha #BeijaFelix e mostraram que sim, estamos preparados para isso! Afinal, demostração de afeto é sempre bem-vinda.

E como foi bonito.

Meu pai torceu por isso, gente! Minha mãe comemorou comigo quando, finalmente, o beijo aconteceu.

Para alguns foi só um final de novela. Até vi gente no Facebook ridicularizando a comemoração, afinal “quem pode dar lição de moral com novela?” (sim, as pessoas postaram esses absurdos).

Mas é essa novela que entra todo dia na casa de milhões de brasileiros. Que dita a moda e os nossos bordões. Que nos faz dizer: não posso. Hoje tem um capítulo muito importante da novela.

E foi essa novela que levou aos olhos de tanta gente preconceituosa um conceito simples: o amor é simples. O amor é maravilhoso. E todos têm direito a ele.

A novela pode ter tido uma sucessão de erros ao longo de seus oito meses. Mas nunca um final foi tão bonito, comemorado e emocionante.

Estou muito feliz por viver esse momento. Parabéns ao Walcyr, ao Solano e ao Fragoso!

Para quem não gostou e acha que a cena é absurda e despudorada, beijinho no ombro meu bem. Eu quero é ser feliz, e ver a felicidade em cada canto!

 

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