Em “Alabama Monroe” (The Broken Circle Breakdown, 2013), Felix Van Groeningen traz às telas um tema já visto em várias outras produções: o câncer.
Aqui, conhecemos a história de Maybelle, que aos seis anos descobre ser portadora da doença.
Com tudo para ser um dramalhão, o filme tem uma abordagem diferente e mostra ao que veio.
Estruturado em forma não linear, “Alabama Monroe” é uma verdadeira gangorra onde as sensações vêm e vão. O filme nos envolve, primeiro, com a história da garota doente, para, a seguir, revelar a sua verdadeira essência, Elise (Veerle Baetens) e Didier (Johan Heldenbergh – autor da peça que deu origem ao filme), os pais de Maybelle, que são o grande triunfo da produção.
Os dois vivem na área rural da Bélgica. Ela é uma tatuadora que usa o próprio corpo como vitrine da sua arte. Ele, um ateu convicto que toca banjo em uma banda de blugrass – estilo musical parecido com o country que dá o tom da belíssima trilha sonora.
Entre as idas e vindas da narrativa, vamos encaixando todas as peças e entendendo todas as camadas desse filme, que deposita no casal uma força surpreendente. Assim, podemos compreender as dificuldades de se manter firmes perante os desafios e ainda as diferentes perspectivas da fé.
“Alabama Monroe” é representante da Bélgica na categoria de Melhor Filme estrangeiro.
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