Arquivo da categoria: Comunicação

Para semear o debate: VOTENAWEB

Você se preocupa com a situação política do país? Entende os tramites políticos e de que forma se dão as votações na câmara? Opina sobre os projetos de lei? Entende claramente o que deputados e senadores dizem?

Se respondeu sim para as questões, o Wear Sunglasses tem uma ótima dica para você. Se respondeu não, a dica é ainda melhor.

O Site VOTENAWEB é um projeto da empresa Web Citizen que tem como objetivo fomentar o debate político e aproximar o cidadão comum do que é discutido por deputados e senadores.

Quem entrar no site, tem acesso aos projetos de lei em andamento em uma linguagem muito mais leve que atende todas as camadas da população.  Além de votar se concorda ou não e comparar o seu perfil com o dos políticos, já que acreditamos ser mais parecidos com determinados políticos mas, na prática, os interesses podem divergir. Lá você pode ver se aquela pessoa que você elegeu vota de acordo com suas convicções.

Se você já tem interesse por política, vá até o site e ajude a criar um interesse pelo debate. Se você ainda não é adepto, saia da zona de conforto da reclamação e vá, de fato, entender o que acontece no nosso país. Os projetos de lei são um problema de todos nós!

http://www.votenaweb.com.br/

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It’s Time!

Uma propaganda veiculada na TV australiana prega o fim do preconceito contra o casamento homossexual.

O vídeo é produzido pelo movimento Get Up!

O que acharam?

(  ) Fantástico

(  ) Phoda

(  ) Bem Produzido

(x) Todas as anteriores

 

Site Get Up –  http://www.getup.org.au/campaigns/marriage-equality/petition/sign-and-share

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Wear Sunglasses Indica: Desilusões Perdidas

Tá aí de bobeira na vida olhando para a tela do PC procurando por algo interessante?

O Wear Sunglasses tem a solução pra você.

O Blog “Desilusões Perdidas” é uma graça. Escrito por Duda Rangel, agrada jornalistas e não jornalistas.

Com textos bem escritos em uma linha super  divertida, o blog é uma sátira com a vida dos pobres jornalistas (inclusive o autor!).

Lá você encontra qual o presente certo para cada jornalista, a versão jornalística de Eduardo e Mônica, o que a faculdade não ensina e otras cositas más.

Vale a pena ler!

Acesse http://desilusoesperdidas.blogspot.com/ e boa leitura!

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JN – O comando do jornalismo brasileiro

Em meados da década de 90, o telejornalismo da TV aberta não passava por sua melhor fase. As novidades da área estavam na TV fechada.

No dia 15/10/1996, vai ao ar a primeira transmissão da Globo News, um canal com conteúdo 100% notícias.

Embora a TV aberta não oferecesse novos caminhos, com a TV privada foi possível a criação de novos formatos com agilidade e aprofundamento da notícia. Isso porque agora havia canais especializados em jornalismo.

Através de parcerias entre grandes emissoras, novos canais voltados para nichos específicos são criados, como, por exemplo, o Canal Rural, primeiro a exibir conteúdo exclusivamente agropecuário.

Com a criação de novos canais, a queda na audiência do maior telejornal brasileiro era inevitável. Ainda assim, o Jornal Nacional, que chegou a picos de 70 pontos de audiência, se mantinha na faixa de 32 pontos.

Para Eugênio Bucci, a queda na audiência, nada mais era que a representação da democracia e do avanço da modernidade: com mais opções, o público se divide entre os diversos canais. Foi nessa época que o JN, segundo o escritor e jornalista Alberto Dines, mudou para melhor.

Em 1997 o JN apresenta uma reportagem sobre uma truculência policial na Favela Naval em Diadema. O vídeo de um cinegrafista amador vai ao ar. É o começo do jornalismo colaborativo. Para José Marques Melo essa reportagem demonstrava que a Globo estava respondendo aos anseios da sociedade civil. Pela primeira vez a emissora não ouvia somente fontes oficiais, mas também a voz do povo.

O JN, assim como jornais de outras emissoras, passava por um processo de reorganização em sua estrutura para atender às novas demandas do telespectador.

Entretanto, o JN passa por novas mudanças. Em 1998 recruta o casal Bonner para a bancada, já que eram os jornalistas que mais tinham empatia com o público. Além disso, passa por mudanças nas notícias. Fatos importantes são lugar aos acontecimentos na vida das “celebridades”.

Paulo Henrique Amorim chegou a afirmar que o JN havia deixado as notícias de lado e passara a servir apenas como trânsito entre as novelas. Apesar disso, o JN ainda continua a ser o mais assistido do Brasil.

Ao longo dos anos o JN foi se adequando ao perfil de novos telespectadores. A saída de Fátima Bernardes e a entrada de Patrícia Poeta retratam isso – um público que anseia por uma apresentadora mais nova e carismática.

As mudanças, entretanto, não são sempre positivas. Como jornal de maior audiência, o JN comanda o que os brasileiros ouvem e vêem. Como disse Ricardo Teixeira à Daniela Pinheiro em uma entrevista para a revista piauí: “Se não deu no Jornal Nacional, não aconteceu”. Eis o retrato da imprensa brasileira!

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UNHATE

Uma campanha da Benetton que, mal foi lançada, e já se tornou polêmica. Com fotomontagens “UNHATE” tem como objetivo espalhar a ideia de que o amor total pode ser difícil, mas pode ser fácil simplesmente não odiar.

O Papa Bento XVI não gostou muito de sua montagem e suas fotos já foram retiradas das ruas, mas já estão espalhadas por toda a internet.

Além das fotos, “UNHATE” também tem um vídeo.

Que tal seguir o que diz a campanha?

Obama e Chávez

Merkel e Sarkozy

Mahmoud Abbas e Benjamin Netanyahu

Kim Jong-il e Lee Myung-bak

Papa Bento XVI e Ahmed Mohamed el-Tayeb

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Alienação em Histórias em Quadrinhos Disney

Os quadrinhos, bem como outros produtos, se apresentam  como um bem da indústria cultural. De acordo com Teixeira  Coelho, a cultura de massa é produzida para atender as  necessidades de um público que não tem tempo de  questionar o que consome. Essa necessidade é suprida  através de produtos padronizados, transformados em algo a  ser trocado por dinheiro(COELHO, 1980).

O seguinte estudo busca fazer uma análise sobre as histórias  em quadrinhos produzidas por Walt Disney se embasando em  três obras. Uma do já citado Teixeira Coelho, “O que é  indústria cultural”; “A indústria cultural hoje”, de Durão,  Zuin e Fernandes Vaz; e “Para ler o Pato Donald”, de Dorfman  e Mattelart.

 Compreensão do produto cultural

Indústria cultural é o termo que Adorno passou a usar no  lugar de cultura de massa. Segundo Wolfgang Leo Maar, autor  de “O que é política”, no prefácio que escreveu para o livro  “A indústria cultural hoje”, a indústria cultural é o avesso da  autonomia. “Jamais fomos menos donos de nosso nariz, por  contas das imposições da lógica do mercado e do capital”  (Leo Maar, 2008).

Partindo do pressuposto que a massa não digere o que  consume, Dorfmam e Mattelart afirmam que:

“O ritmo da penetração de massa dessas críticas não pode obedecer à mesma norma popularesca com que a burguesia vulgariza seus próprios valores.” (DORFMAN, MATTERLAT, p.10, 1971)

Essa afirmação é feita em relação ao fato de que, segundo eles, nem todos poderão compreender sua obra devido ao nível educacional de nossos povos.

Segundo Umberto Eco, citado por Coelho, os apocalípticos são aqueles adversários da indústria cultural que vêem nela um estágio avançado de “Barbárie cultural”, capaz de produzir ou acelerar a degradação do homem, o que chamamos de alienação.

Influenciando as crianças

Segundo o site Universo HQ, as primeiras tirinhas do Pato Donald foram feitas em 1934 quando o argumentista Ted Osborne e o desenhista Al Taliaferro adaptaram o filme de estréia de Donald para os tablóides dominicais coloridos. Em 1938 foi publicado o primeiro gibi em preto e branco.

De acordo com Mattelart e Dorfman, as histórias em quadrinhos de Walt Disney eram publicadas em cinco mil jornais diários, com tradução em mais de

trinta idiomas em cem países. Para eles, as criações Disney se transformaram em um acervo de reserva cultural do homem contemporâneo.

“Os personagens têm sido incorporados em cada lugar, colados em paredes, acolhidos em plásticos e almofadas, e por sua vez têm retribuído convidando os seres humanos a fazerem parte da grande família universal Disney, além das fronteiras e ideologias, aquém dos ódios e das diferenças dos dialetos.” (DORFMAN, MATTELART, p. 12, 1971)

Dessa forma os personagens passam a constituir uma “ponte supranacional” por meio da qual se comunicam entre si e os seres humanos.

Através de seus personagens, as histórias ditam o modelo a ser seguido pelas crianças. As narrativas são executadas por adultos “que justificam seus motivos, estrutura e estilo em virtude do que eles pensam que deve ser uma criança” (DORFMAN, MATTELART, 1971).

“Por intermédio desses textos, os maiores projetam uma imagem ideal da dourada infância, que, com efeito, não é outra coisa que sua própria necessidade de fundar um espaço mágico alijado das suas asperezas e conflitos diários. Arquitetam sua própria salvação, […] à margem das contradições que quiserem apagar por intermédio da imaginação evasiva” (DORFMAN, MATTELART, p.16, 1971).

A busca pelo lucro

Uma tendência de estudos sobre indústria cultural refere-se à questão do conteúdo. Os produtos serão “bons” ou “maus”, alienantes ou reveladores, conforme a mensagem eventualmente veiculada.

Para Teixeira Coelho,o critério de apreciação é subjetivo. Quem se coloca no ponto de vista da ideologia A, o produto considerado nocivo pela ideologia B será considerado válido e vice-versa (COELHO, 1980). O autor aponta que:

“O prazer através da produção cultural é, de fato, um dos principais alvos de alguns que, preocupados com o conteúdo veiculado pela indústria cultural, tentam combater os processos

de alienação. […] É que se acredita ainda […] que a busca ou admissão do prazer é indício de um comportamento grosseiro, consumista, e indício da adesão aos princípios de uma ideologia burguesa, reacionária” (COELHO, p. 36, 1980).

Segundo Coelho, esta é uma tese de direita, já que para esta sempre interessou o controle do prazer em benefício da produtividade capaz de gerar lucros. Deve-se crer que o trabalho dignifica, é a salvação, e que a diversão deve ser admitida apenas esporadicamente, apenas como elemento reforçador do trabalho. “Eficácia, rendimento e prazer são coisas que não rimam, nesta sociedade de extermínio do homem em que vivemos” (COELHO, 1980).

Essa busca pelo lucro é traduzida nas histórias em quadrinhos da Disney em forma da procura constante por outro. É possível perceber que quase todas as histórias têm como tema central as viagens ao redor do mundo procurando ouro depois que mapas do tesouro acabam caindo nas mãos do Tio Patinhas.

“Dysneylandização é uma dinheirização: todos os objetos […] se transformam em ouro. E ao sofrer essa conversão, chegaram ao limite da aventura: não se pode reduzir o ouro a nada mais simbólico. A única coisa que resta é partir para buscar mais […]” (DORFMAN, MATTELART, p. 81, 1971).

Entretanto, no mundo de Disney ninguém trabalha para alcançar seus lucros. Todos compram, vendem, consomem, mas nenhum destes produtos custou algum esforço para aparecer. A grande força de trabalho neste caso é a natureza, que faz os produtos humanos e sociais aparecerem de forma natural.

Aqui o processo de produção desaparece bem como a relação pai-filho (ver Dorfman & Mattelart, p. 23-39), impossibilitando a ligação do produto com sua energia criadora.

“A simetria entre a falta de produção biológica direta e a falta de produção econômica não pode ser casual e deve ser entendida como uma estrutura paralela única que obedece à eliminação deste mundo do proletariado, o verdadeiro gerador dos objetos

ou, nas palavras de Gramsci, o elemento viril da história, da luta de classes e do antagonismo de interesses” (DORFMAN, MATTELART, p.84, 1971).

Disney se apropria dos produtos e do trabalho que os gerou, repetindo o que a burguesia tem feito com a força de trabalho do proletariado. É o mundo que a burguesia sempre sonhou, acumulam riquezas sem enfrentar seu principal produto: o proletário. (DORFMAN, MATTERLARD, 1971).

Como fica então?

Os produtos culturais são feitos com o objetivo de transmitir uma mensagem, nem sempre tão clara, atendendo às necessidades de um público que recebe o prazer como uma forma de impulsão ao trabalho, sem questionar o que lhe é oferecido.

As histórias em quadrinhos produzidas pela Walt Disney trabalham diretamente com a parte infantil desse público, injetando na base daqueles que construirão as sociedades futuras, os modelos de produção e classificação social.

Disney “ensina”, através de suas histórias, a aceitação de sua condição, promove o não questionamento e a tolerância aos processos industriais. Mostra que a burguesia é que tem direito ao que é produzido pelo proletário, sem que estes achem injusto esse tipo de divisão dos lucros obtidos com a produção.

Tudo isso mascarado atrás de personagens doces e divertidos que conseguiram levar suas ideologias a vários cantos do mundo.

Referências Bibliográficas

DURÃO, Fábio Akcelrud; ZUIN, Antônio; VAZ, Alexandre Fernandez; A indústria cultural hoje; 2008, 1ª edição. BOITEMPO EDITORIAL. (Prefácio, p.  7 – 10, LEO MAAR, Wolfgang)

COELHO, Teixeira; O que é indústria cultural; 1980, 4ª edição; Editora Brasiliense.

DORFMAN, Ariel; MATTELARD, Armand; Para ler o Pato Donald; 1971, 2ª edição; Editora paz e Terra.

http://www.universohq.com/quadrinhos/2004/donald_70.cfm (acesso em 29/11/2010, 20h25m)

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Semana Pirata de Comunicação – último dia!

 A Semana Pirata de Comunicação chegou ao fim! Para o encerramento, Eli e Jerê, do Arte Favela,  falaram de como a organização trabalha e realizaram quase uma roda de conversas onde os alunos  puderam expor o seu ponto de vista sobre os comunicadores. Nada de microfones e apresentações!  Apenas uma troca fantástica de experiências!

Depois, os dois deram uma oficina bem divertida de stop motion. Deu para fazer uns trabalhos bem  legais com webcam e celulares!

Entrem no site do Arte Favela: http://www.artefavela.org/

Essa Semana foi realizada por alunos, para alunos. Infelizmente, alguns não entenderam, não comprara, ou não acreditaram na proposta. O que ficou ao final de três dias, é que quando a gente quer muito alguma coisa, a gente consegue. Basta correr atrás. E isso vale não apenas para o meio acadêmico, mas para todas as outras áreas da vida. Meus parabéns àqueles que acreditam que um projeto desse trabalha com o nosso amadurecimento profissional e entendem que ir à uma Semana de Comunicação deve representar algo para si próprio e não simplesmente uma tentativa de agradar/desagradar alguém.

Mais uma vez agradeço à Daniela Figueiredo, minha parceira de correria, às meninas que nos apoiaram, Bruna Gabi, Ari Oliveira, Grazi Nathália, ao Danilo e à Izabella que desenvolveram nossos cartazes; ao Douglas e à Marília que foram nossos fotógrafos, ao Pedro e ao Fabrício que nos passaram alguns contatos, aos professores que nos liberaram das aulas para esse projeto e ao coordenador do curso, Luiz Lana, que também abraçou essa ideia!

A proposta que surge agora é de que as próximas semanas sejam organizadas em conjunto pela Instituição e pelos alunos. Que assim seja!

Para finalizar, um citação de Bob Marley. “Pare de reclamar da vida e faça algo para mudar, mova-se, saia do canto, ficar parado é para os fracos, os fortes vão a luta”.

 

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Semana Pirata de Comunicação – 2º dia

O segundo dia da Semana Pirata foi ótimo para quem deseja seguir carreira na área de Marketing. As palestras abordaram dois temas: pesquisa e mídia social.

Para abrir a noite, Fernando de O., da empresa Expertise, contou um pouco de experiência passando por agências de comunicação até chegar ao ramo da pesquisa. A palestra foi bem interativa e algumas pessoas até mudaram um pouco seu ponto de vista em relação ao tema. Afinal, como disse o próprio Fernando, pesquisa não é só número, mas saber como interpretá-los.

Depois foi a vez da Renata Renault, da empresa Uppna, dividir sua bagagem de mercado com os futuros colegas de trabalho. Renault explicou a diferença entre os termos “Mídia Social” e “Rede Social”, mostrou alguns cases de como as ferramentas da web podem auxiliar a empresa quando usadas de maneira inteligente, e quando podem gerar uma imagem negativa.

Contato dos Palestrantes:

Fernando: fernandodeo@gmail.com http://site.expertise.net.br/index.php

Renata: renata.renault@gmail.com http://www.uppna.com.br/pt/

Hoje é o fechamento da Semana Pirata. Arte Favela é quem se apresenta dessa vez!

Até lá! 🙂

p.s.: Ao final da Semana, as fotos serão divulgadas!

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Semana Pirata de Comunicação – 1º dia

Depois de muito trabalho, a Semana Pirata de Comunicação teve seu início na noite desta terça-feira, no Instituto Metodista, em BH.

Quem abriu a noite foi o chargista dos jornais “O Tempo” e “Super Notícias”, Duke. Ele contou um pouco de seu dia a dia, como é o processo criativo e a recepção das pessoas, afinal, cada uma interpreta as suas charges de uma forma diferente.

Além disso, deu uma “aulinha”, de como um detalhe pode fazer toda a diferença na charge e deixou claro que trabalha com uma humor, mas que isso não significa fazer piadinha com tudo.

A segunda palestra foi comandada por Júlia Moysés, da empresa Canal C. Depois de alguns imprevistos, tudo acabou dando certo e ela pôde falar um pouco do universo cultural e como as produtoras trabalham.

É um trabalho árduo, mas quem gosta da área de projetos culturais pode investir!

Contato dos palestrantes:

Duke: dukechargista@gmail.com, ou pelo facebook http://www.facebook.com/profile.php?id=100000849263229

Júlia Moysés: julia@canalc.art.br, ou pelo site http://www.canalc.art.br/

A Semana Pirata é um projeto de alunos para alunos, com apoio da coordenação do curso de Comunicação Social do Izabela Hendrix.

Agradecimentos à todos os alunos que se envolveram nesse projeto: Daniela Figueiredo, Bruna Gabriela, Danilo Viegas, Izabella Fernandes. Além daqueles que nos apoiaram em outros aspectos: Ariane Oliveira, Cléo Neves, Graziele Oliveira,  Venceslau Júnior. Aos fotógrafos de ontem: Douglas Maciel e Marília Soldatelli. À todos os professores, que abdicaram de suas aulas durante essa semana. E, por último, ao Coordenado Luiz Lana, por todo apoio e por nos ajudar com autorizações, contatos e outras coisas. Enfim, obrigada à todos que compareceram e acreditaram nesse projeto.

Hoje tem mais!

Fernando de O., com uma palestra de Marketing e Renata Renault, que trabalha com Mídias Alternativas.

Que tudo corra bem! 🙂

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Manhã de Domingo

Era só mais um domingo, mais uma cobertura jornalística.

Mas em um instante, um passo a frente, em uma tentativa de fazer chegar o fato aos outros olhos, a vida se esvai como se não fosse nada.

Gelson Domingos da Silva morreu cumprindo seu dever de levar informação às outras pessoas, de fazer com que os telespectadores enxerguem o mundo através de seu ponto de vista e da lente de sua câmera.

Muitas pessoas questionaram a necessidade de entrar na favela em meio aos tiros para fazer as imagens. Esse é o espírito do jornalismo: Não abdicar do dever de informar. E era essa a intenção, não só do cinegrafista, mas de todos os outros jornalistas que estavam lá.

Gelson Domingos morreu aos 46 anos de idade. Deixou esposa, três filhos e dois netos. Levou um tiro no tórax e chegou ao hospital já sem vida.

O cinegrafista entra para as estatísticas do tráfico e deixa um alerta: de que forma as esquipes de reportagem devem se proteger nesses casos?

Deixar de cobrir a notícia é a última das opções. É necessário agora, pensar em novas formas de assegurar os profissionais da área que diariamente enfrentam riscos para viver o jornalismo.

Não sei dizer de quem é a responsabilidade, mas o fato é que os jornalistas devem ser devidamente resguardados para que esse tipo de situação não volte a ser destaque em todos os veículos de notícia.

O Wear Sunglasses deixa aqui seus sentimentos e respeito ao homem e profissional.

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